Arte e Poder
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Mário Navarro da Costa e Rodolfo Pinto do Couto entre Portugal e Brasil: articulações para promoção da arte brasileira em Portugal

De colônia de Portugal ao Brasil independente, as relações entre os dois países são históricas e repletas de aspectos para análise. Imersos nessa dinâmica estão duas personagens analisadas atualmente em meu doutoramento em História da Arte no PPGHA-Unifesp. Trata-se do pintor e diplomata brasileiro Mário Navarro da Costa (1883-1931) e do escultor português Rodolfo Pinto do Couto (1888-1945). Estes nascidos em lados diferentes do Atlântico desempenharam uma ampla produção artística, seja nas marinhas que se fizeram reconhecidas no traço de Navarro da Costa ou nas esculturas modeladas por Pinto do Couto. As articulações para a promoção da arte brasileira em Portugal estiveram nos esforços empreendidos por ambos em diferentes fases da vida ao dedicarem escritos sobre a temática. Navarro da Costa escreve sobretudo na imprensa, enquanto colaborador de revistas, e no primeiro período de atuação no consulado de Lisboa (1916-1918). Por sua vez, Rodolfo Pinto do Couto dedica considerações sobre a arte brasileira ao longo de sua permanência no Brasil (1911-1936) e após seu retorno a Portugal (1936). Objetivamos, assim, analisar essa produção artística e intelectual, a fim de discutir como ambos abordaram a arte brasileira em Portugal e de certa forma realizaram o movimento inverso levando o Brasil para Portugal.

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