Arte e Poder
Pesquisar
Close this search box.

Itália e Brasília, a “Cidade Nova, Sínteses das Artes”: a crítica italiana no Congresso Internacional Extraordinário de Críticos de Arte de 1959

O primeiro Congresso Internacional Extraordinário de Críticos de Arte ocorreu entre 17 e 25 de setembro de 1959, pela primeira vez um encontro da Associação Internacional de Críticos de Arte aconteceu em território americano. Realizado em São Paulo, onde de setembro a dezembro daquele ano estava em cartaz a V Bienal de São Paulo, Rio de Janeiro, a futura ex-capital do país, e Brasília, tema do encontro e sujeito de seu título “Cidade Nova, sínteses das artes”. Parcialmente financiado e organizado pelo Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty), o governo brasileiro entendia aquela como uma oportunidade para projetar e publicizar a nova capital, um evento na nova cidade que contribuiria para legitimar o esforço monumental que o presidente Jucelino Kubitschek empenhara em sua construção. Giulio Carlo Argan, Bruno Zevi, Gillo Dorfles, Giulio Pizzetti, Michelangelo Muraro e Angelo Sartoris apresentaram comunicações na ocasião, e estavam presentes, também como representantes da seção italiana da AICA, Palma Bucarelli, Piero Dorazio e Gio Ponti. As contribuições italianas reverberaram na imprensa brasileira através de nomes importantes da crítica de arte nacional como Mário Pedrosa.

Este projeto propõe analisar a análise italiana sobre o tema de Brasília, durante e depois do evento, além de buscar compreender a relação de soft power que se estabelecia entre o governo brasileiro e a AICA, enquanto organização originada na UNESCO, bem como seus impactos internacionais.

Pesquisador

Resumo